Merendas racionadas, falta de materiais escolares, de botijões de gás e de outros equipamentos essenciais para o funcionamento das unidades de ensino dos municípios mineiros. As verbas continuam chegando, mas com a redução na arrecadação e o aumento da inflação, muitas vezes elas não estão sendo suficientes para suprir as necessidades básicas de alunos e professores em todo o Estado.
Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, já decretou calamidade financeira, e, de acordo com a Associação Mineira de Municípios(AMM), outras 14 cidades da região do Triângulo estão analisando a possibilidade de seguir o mesmo caminho. Isso afeta diretamente a educação nesses municípios, assim como outros setores. Para a economista da AMM Angélica Ferreti, a redução do consumo, da produção e da transferência de impostos atinge muito as verbas de educação.
“Isso afeta muito as escolas. O Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) é estadual, mas conta com uma cesta de impostos retidos para o setor. Por isso há os impactos”, explica a especialista da AMM.
Fonte: Jornal Otempo.com.br